Sentir
Explode o dia.
Minha alma acorda.
Meu corpo?
Dele não preciso,
Mero robô,
Coadjuvante de sentimentos intensos.
A alma cantarola,
Qual cantora de boteco,
Ainda rouca, sonolenta.
Sensações se proliferam,
Arrepiam,
Desenham desejos inaudíveis.
E nesse silêncio
Aquarelado de desejos, acordo!
Impressões e Expressões
Aqui me encontro eu, por mim mesma. Mais do mesmo, menos do mais. Tanto em tão pouco, atemporal, presente desde sempre. Assim veio, parou no tempo. Aqui e ali. Falta tanto e sobra muito de mim mesma ao meu redor.
terça-feira, 2 de agosto de 2016
sexta-feira, 22 de julho de 2016
Alma de hoje -jul/2016
Minha alma não permite que eu me aproxime da vulgaridade vigente, da insatisfação perene e sem graça que alguns insistem em declarar, da mediocridade triste que se alastra. Minha alma quer o belo, o (im)perfeito, o sabor mais sublime, a cor mais intensa, o olhar mais transparente, o sorriso mais aberto, o olho-no-olho, o toque mais macio e sedutor. Minha alma ama, apenas.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Sujeitos, predicados e outras drogas...
O amor que sinto não cabe em meras palavras. Amor amigo, daqueles do peito...
Sento, paciente, escuto, pergunto, choro junto.. Divido a mesma dor....Mas não tenho remédio que cure alma saudosa, amor perdido, tempo que não volta mais.
A vida segue, a fila anda, proferem os entendidos de plantão, mas o que dizem quando o que passou foi tão avassalador que não tem tempo que conserte? Ou fila que ande que remedie?
Tenho ainda espaço, para algo mais sereno, que não me consuma tanto, não derreta minha alma, não me perca de mim, não me desconserte de tal forma que perca o chão, ou melhor, o ar que respiro.
Quero sim amor tranquilo, que não me roube nada, que me permita ser apenas eu, com todos os sujeitos, predicados, objetos diretos e indiretos que existem dentro de mim, que me deixe livre, que me liberte, que apenas entenda meu coração de forma leve, que me dê a mão pra passear à beira mar, mas me deixe solta pra voar quando o espírito assim o pede, que me una e me ame apenas.
E que permita que minha alma poeta apenas divague pelas palavras, sem desesperança ou preguiça....
Sento, paciente, escuto, pergunto, choro junto.. Divido a mesma dor....Mas não tenho remédio que cure alma saudosa, amor perdido, tempo que não volta mais.
A vida segue, a fila anda, proferem os entendidos de plantão, mas o que dizem quando o que passou foi tão avassalador que não tem tempo que conserte? Ou fila que ande que remedie?
Tenho ainda espaço, para algo mais sereno, que não me consuma tanto, não derreta minha alma, não me perca de mim, não me desconserte de tal forma que perca o chão, ou melhor, o ar que respiro.
Quero sim amor tranquilo, que não me roube nada, que me permita ser apenas eu, com todos os sujeitos, predicados, objetos diretos e indiretos que existem dentro de mim, que me deixe livre, que me liberte, que apenas entenda meu coração de forma leve, que me dê a mão pra passear à beira mar, mas me deixe solta pra voar quando o espírito assim o pede, que me una e me ame apenas.
E que permita que minha alma poeta apenas divague pelas palavras, sem desesperança ou preguiça....
sábado, 9 de outubro de 2010
Alma de hoje - 09/10/2010
Adoraria ser um pássaro....
Ou uma pluma....
Saborear o vento sem nenhum peso....
Andar leve....
Solta....
Apenas flutuar.
domingo, 25 de julho de 2010
Bom dia para o seu dia
Bom dia para o seu dia!
Encantado com pura magia,
Recheado de maestria,
Pincelado de sabedoria.
Que ele seja muito florido,
Receba a visita de Cupido,
Que de amor seja tingido,
Dando à vida maior sentido!
Vera Reimann
*direitos autorais reservados
Encantado com pura magia,
Recheado de maestria,
Pincelado de sabedoria.
Que ele seja muito florido,
Receba a visita de Cupido,
Que de amor seja tingido,
Dando à vida maior sentido!
Vera Reimann
*direitos autorais reservados
O tamanho do meu sonho
Se minha coragem tivesse o tamanho do meu sonho, há muito tempo já estaria vendendo berloques e sandubas numa praia qualquer! E olha quem meu sonho é tão pequeno que cabe no bolso da minha calça velha, azul e desbotada...
Fico aqui imaginando quanto será que efetivamente precisamos para ser feliz? Feliz assim: descompromissados com as aparências, livres das pressões sociais, vivendo apenas com o que é necessário, sem pompa ou circunstância, sem nenhuma frescura de banho de loja dum Iguatemi da vida! E porque é tão difícil largar tudo, virar a página.
Ou melhor, encerrar esse livro e começar outro, completamente novo, sem paralelo na nossa experiência de vida do aqui e agora. Será que já fomos um casal de nômades, retirantes, andarilhos e ciganos?
Fico imaginando conhecer o pôr do sol todos os dias, como se fosse único. E assistir o nascer do sol como se fosse o primeiro. Voltar a ser um pouco criança, um pouco imatura, um pouco selvagem, um pouco lunática, outro pouco mística... Conhecer todas a estrelas do céu e a cada dia descobrir uma nova, fixar o olhar sobre esta e desvendar os seus mistérios.
Saber que lado é o norte sem precisar de guia. Pressentir a mudança do tempo, no faro e na pele, sem ter que consultar o jornal ou o Clima Tempo. Perceber, através dos sentidos, toda a beleza da natureza, disponível a todos e que hoje, sequer nos damos conta. Vestir o dia inteiro, só um biquini e um chinelo, ter uma mochila leve, sem firulas de dondoca. Andar à pé, horas a fio, e nem perceber. Sorrir só pelo prazer de mostrar os dentes. Deixar a brisa bater no rosto e carregar toda a poeira do velho acumulado na pele.
Ah, se minha coragem hoje fosse do tamanho do meu sonho!
Vera Reimann
*direitos autorais reservados
Fico aqui imaginando quanto será que efetivamente precisamos para ser feliz? Feliz assim: descompromissados com as aparências, livres das pressões sociais, vivendo apenas com o que é necessário, sem pompa ou circunstância, sem nenhuma frescura de banho de loja dum Iguatemi da vida! E porque é tão difícil largar tudo, virar a página.
Ou melhor, encerrar esse livro e começar outro, completamente novo, sem paralelo na nossa experiência de vida do aqui e agora. Será que já fomos um casal de nômades, retirantes, andarilhos e ciganos?
Fico imaginando conhecer o pôr do sol todos os dias, como se fosse único. E assistir o nascer do sol como se fosse o primeiro. Voltar a ser um pouco criança, um pouco imatura, um pouco selvagem, um pouco lunática, outro pouco mística... Conhecer todas a estrelas do céu e a cada dia descobrir uma nova, fixar o olhar sobre esta e desvendar os seus mistérios.
Saber que lado é o norte sem precisar de guia. Pressentir a mudança do tempo, no faro e na pele, sem ter que consultar o jornal ou o Clima Tempo. Perceber, através dos sentidos, toda a beleza da natureza, disponível a todos e que hoje, sequer nos damos conta. Vestir o dia inteiro, só um biquini e um chinelo, ter uma mochila leve, sem firulas de dondoca. Andar à pé, horas a fio, e nem perceber. Sorrir só pelo prazer de mostrar os dentes. Deixar a brisa bater no rosto e carregar toda a poeira do velho acumulado na pele.
Ah, se minha coragem hoje fosse do tamanho do meu sonho!
Vera Reimann
*direitos autorais reservados
Para entender as mulheres
Entender as mulheres é fácil! Basta pensar com o coração, penetrar na sua complexa alma, cheia de labirintos e caminhos tortuosos, onde nem tudo que aparenta ser, é.
Ah, se o espelho interior de uma mulher falasse, diria, em tom solene: tenho tantas facetas, mas você não as percebe. Fica apenas pairando e parado na superfície da minha estrada tão longa, do meu pensamento tão vago e ao mesmo tempo tão profundo.
Ah, se pudesse ler meu corpo, perceberia todas as tatuagens que ali se encontram, de maneira indelével e, quase sempre, praticamente invisível. Mas eu, Mulher, conheço cada uma delas e sei exatamente onde foram feitas e quem as tatuou. Sei distinguir cada uma delas, até mesmo as nuances das suas cores. A maioria, na minha idade, já meio apagada.
Mas garanto, Homem, elas estão todas aí desenhadas: tatuagens de uma vida inteira, de sonhos não realizados, de dores não choradas, de marcas pueris das descobertas do amor, do sexo, da infância que no tempo se perdeu, das conquistas não festejadas, das lágrimas caladas na madrugada fria, dos amores que feriram, do parto de um filho gestado uma vida inteira.
Ah, se soubesse ler meu interior, saberia instantaneamente quem sou e como processo o sentir de forma tão pungente, que homem nenhum suportaria 05 minutos dentro desse liquidificador. Ah, se percebesse meus ingredientes secretos, minha magia latente, meu universo esfuziante e ao mesmo tempo carente de compreensão pertinente.
Sou um misto de equilibrista e atriz, agiota e perdulária, economista e psicóloga, médica e esteticista, motorista e baby sitter, reverso da medalha, flor e vulcão. Sou muitas em uma única, assim, como genérico: sirvo pra qualquer ocasião.
Se ainda assim não compreende, tente ler o manual de instrução: não o que está impresso, mas sim, nas entrelinhas do que está explícito, mas não escrito.
Ah, se eu te pudesse fazer entender!
Vera Reimann
*direitos autorais reservados
Vera Reimann
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