Como é grande o meu amor por vocês...

Por elas faço qualquer coisa. Por elas, sou capaz de encantar uma serpente, de encontrar um fio de cabelo numa pilha de feno. Por elas morro. Por elas vivo.  Por elas sou capaz de me encontrar e de me perder. Por elas vou à lua buscar um pedaço de queijo, vasculho a noite desvendendo segredos, viajo dias sem parar. Por elas atravesso maremotos, tempestades, nevascas. Por elas encontro qualquer coisa e abro mão de tantas outras. Por elas amo sem restrição.

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POEMA A ISABELA

(dedico este poema a todas a mães e a todos os filhos e filhas do mundo...que em algum momento sentiram esse “escuro”...)

Em  materno útero te gerei.
Sem sentir dor te expulsei.
Num gesto terno, uma Isabela,
Flor minha que cresce,
saída da minha costela!


Refiz teu vestido, teu sentido.
Dei meu coração de antemão.
Sonhei o teu sonho colorido.
Ninei o teu medo em canção.
 

Agora que 15 anos fez,
Me olha com olhares de atrevida,
Se atreve a viver a própria vida,
Me deixa no escuro...
Tornando o meu mundo, obscuro!
 

Se medo tiver me faça ouvinte,
Se no presente está descontente,
Se amores perdidos dissidentes,
Se amigos queridos estão ausentes...
 

Me ouça cantar esta canção,
Me aponte uma nova direção,
Me conte teus medos,
Que corro à buscar na escuridão,
Teu sonho perdido e o teu chão!
Vera Arruda Reimann
23/03/99
*Direitos Autorais Reservados



POEMA A MARTHA

Eu tenho uma gatinha,
Diferente de todas as outras,
Seu nome é Marthinha.
Ela ronrona e mia,
Seu peito às vezes chia,
E ela de vez em quando até rosna!

Seus olhos brilham,
Como estrelas no céu de outono!
Seu sorriso me inspira,
Seu perfume-criança,
Sugere-me esperança.

Sua maneira faceira,
Me cativa por inteira!
Sua alegria contagia,
Com seu mundo de fantasia.

É como flor desabrochando,
Com o olhar no futuro,
Com seu modo maduro,
Apesar de apenas 12 anos!

Eu a carrego no peito,
Num amor quase perfeito.
E agora a apresento:
É a minha filhota Martha!!!
Vera Arruda Reimann
08/06/99
*Direitos Autorais Reservados

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