Um amor-amigo
Me bateu no peito.
Me bateu no peito.
Latente amor antigo
Nunca satisfeito.
Nunca satisfeito.
Esse amigo-amor,
Desconhece o medo,
E em meu pensamento
Sonho ser capaz,
De arrasar a dor,
Que rouba o teu sono
E teu olhar sereno.
Me encontro te vendo,
Num doce alento,
De amigo-amor
De antigo amigo
De amor-amigo
Suportando a mágoa
Desse teu momento.
Tuas lágrimas doídas,
Se rompem caladas,
Te embalo no colo,
E te faço sonhar.
Mas tal qual árvore
Resistirá aos tempos,
E brotará vida
Novos frutos e flores.
E colheremos juntos,
Desse seu plantio,
Um novo momento.
À vida renascida,
Ao amor antigo,
Ao amor-amigo,
Enfim brindaremos!
Vera Arruda Reimann
17/11/97
*Direitos Autorais Reservados
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