domingo, 25 de julho de 2010

Amor amigo

Um amor-amigo
Me bateu no peito.
Latente amor antigo
Nunca satisfeito.

Esse amigo-amor,
Desconhece o medo,
E em meu pensamento
Sonho ser capaz,
De arrasar a dor,
Que rouba o teu sono
E teu olhar sereno.

Me encontro te vendo,
Num doce alento,
De amigo-amor
De antigo amigo
De amor-amigo
Suportando a mágoa
Desse teu momento.

Tuas lágrimas doídas,
Se rompem caladas,
Te embalo no colo,
E te faço sonhar.

Mas tal qual árvore
Resistirá aos tempos,
E brotará vida
Novos frutos e flores.

E colheremos juntos,
Desse seu plantio,
Um novo momento.
 
À vida renascida,
Ao amor antigo,
Ao amor-amigo,
Enfim brindaremos!
Vera Arruda Reimann
17/11/97
*Direitos Autorais Reservados

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