Mar, maré, mareando,
O barco aportou.
No porto do poço,
Do poço sem fundo,
Profundo no mundo,
Vagando ao luar.
Perdido na noite
De brilho opaco,
De lua vermelha,
O barco aportou.
No poço do porto,
Do porto sem fosso,
Trazendo saudades,
Lembranças sem fim.
Cantando misérias,
Contando estórias,
De terras distantes,
O barco aportou.
No fosso do poço,
Do porto do esforço,
Sem muita lembrança,
Trazendo esperança,
O barco aportou.
No porto do poço,
Do poço sem fundo,
Profundo no mundo,
Vagando ao luar.
Perdido na noite
De brilho opaco,
De lua vermelha,
O barco aportou.
No poço do porto,
Do porto sem fosso,
Trazendo saudades,
Lembranças sem fim.
Cantando misérias,
Contando estórias,
De terras distantes,
O barco aportou.
No fosso do poço,
Do porto do esforço,
Sem muita lembrança,
Trazendo esperança,
Ao porto do poço,
Do poço sem fosso,
O barco aportou
E nunca mais navegou!
Do poço sem fosso,
O barco aportou
E nunca mais navegou!
Vera Reimann
Março/1977
*Direitos Autorais Reservados
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