Que sabor será que teria
o nosso romance,
Se não fosse assim
tão fora de alcance?
Sabor de dia-a-dia,
Ou de melodia?
Ou manteríamos o sabor
de fruto proibido,
cria do desconhecido?
De morango com chocolate,
Vez por outra de tomate...
De champanhe com cereja,
De sorvete com cerveja?
De manga fresca no pé,
De chantilly com rapé,
De whisky com castanha,
De marrom glacê e mel?
Ou se tornaria, encanto passado,
Como tantos outros,
Amargo como fel?
Vera Reimann
1998
*Direitos Autorais Reservados
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