Minha alma é sábia e muito antiga,
Não desejo discutir o paradoxo,
Nem tampouco entoar velha cantiga,
Que traduza o contemplar heterodoxo,
De semente que sugira uma fadiga.
Minha alma é simples e direta,
Na proporção inversa da razão,
Naquilo que uma alma é concreta,
Apesar de tocar o coração,
Daquele que pela alma me completa.
Minha alma manifesta uma emoção,
Capaz de atingir muitos domínios,
Sendo apenas o mais frágil embrião,
Capaz de exercer tantos fascínios,
Que resultam na mera combustão,
De um amor resgatado do extermínio.
Minha alma toca acordes de magia,
Que provocam o labirinto do amor,
Capaz de resgatar a melodia,
Que permita a fragilidade de se expor,
Sem receio de perder a maestria.
Minha alma apenas te conclama,
A buscar o teu estado de vigor,
A renascer como flecha em chama,
Na vontade de expurgar toda a dor,
Que pela pureza do amor se proclama!
Sou apenas um canal de emoção,
Transpiro apenas a fascinação,
De ser capaz de espelhar a imperfeição,
Daquilo que criei em estado de limitação,
Mas sou capaz de amar apenas,
Apesar de tudo isso...
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